Minhas mãos seguram aquela xícara,
aquela mesma.
Cheia de toda a porra
gotas de suor
catuaba e mentiras.
Aquela mesma
Que eu não posso tacar
e quebrar e
esquecer que um dia existiu.
Aquela mesma
Que veio escrito
Feita sob medida para o
talvez
amor da minha vida.
Aquela mesma
Que um dia eu vou
a se vou
estraçalhar e remoldar na sua face.
Dedicatória,
Ao amor da minha vida que
não existe e ama
Catuaba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário